Projeto Bioplástico: visita a Manaus para testes decisivos

Entre os dias 4 e 7 de novembro, a equipe do projeto Bioplástico esteve reunida em Manaus para testes decisivos da iniciativa. O projeto tem como objetivo colocar em produção industrial o primeiro bioplástico feito a partir de resíduos da castanha-do-Brasil e responder a desafios relacionados ao uso e produção de plástico de origem petroquímica, além de reverter em renda, emprego e bem-estar para as comunidades amazônicas envolvidas na coleta e beneficiamento da matéria-prima do bioplástico.

Durante a visita, foram executados testes de extrusão, injeção e avaliação das misturas de resina e fibra. Os resultados foram positivos e promissores, de modo  quue o projeto se encaminha para etapa de ajustes finos e já tem perspectivas de inserção do mercado.

Ouriços da castanha-do-Brasil em processo de secagem no secador solar (Divulgação)

Testes em Fábrica (ASCOM/Divulgação)

Estiveram presentes representantes das organizações envolvidas  no projeto. Iniciado em agosto de 2022, a iniciativa conta com elegante arranjo de profissionais e organizações envolvidas: WTT é a articuladora do projeto, equanto o Idesan faz o trabalho de campo com as comunidades de Lábrea. Já a Universidade Estadual do Amazonas está liderando o trabalho de pesquisa e desenvolvimento da tecnologia junto com pesquisadores convidados da Universidade Federal do Paraná e a Universidade Federal de Viçosa. A empresa Tutiplast será a responsável por inserir e produzir o bioplástico no ecossistema industrial de Manaus. O Fundo JBS pela Amazonia e o PPBIo da Suframa são os financiadores de estapas do projeto.

Primeiros materiais produzidos com o bioplástico desenvolvido (Divulgação)